Categorias
Blog

Níveis da Acreditação ONA

No artigo de hoje, convido você leitor a conhecer melhor os níveis da Acreditação ONA e compreender a relevância da sua implementação nos serviços de saúde. Antes de explicar os níveis, vamos retroceder um pouquinho e entender o que é a acreditação!

A Acreditação ONA é um método de avaliação e certificação que objetiva, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Para ser acreditada, a organização precisa comprovar que atende aos padrões definidos pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), os quais são reconhecidos internacionalmente. 

Esta certificação pode ser aplicada em organizações prestadoras de serviços de saúde de diversos segmentos, como:

  • hospitais,
  • ambulatórios,
  • laboratórios,
  • serviços de pronto atendimento,
  • home care,
  • serviços oncológicos,
  • serviços de medicina hiperbárica,
  • serviços de hemoterapia,
  • serviços de nefrologia e Terapia Renal Substitutiva,
  • Serviços de diagnóstico por Imagem,
  • Radioterapia e Medicina Nuclear,
  • Serviços Odontológicos,
  • Serviços de Processamento de roupas para a saúde,
  • Serviços de Dietoterapia,
  • Serviços de Manipulação,  Esterilização e Reprocessamento de Materiais.

Um fato interessante na Acreditação ONA é que a ela é voluntária, não tem caráter fiscalizatório e não é prescritiva, ou seja, a organização define o seu padrão para atender aos requisitos normativos e adere ao modelo voluntariamente.

Além disso, constitui um programa de educação continuada das organizações prestadoras de serviços de saúde, que tem em sua essência o estímulo à melhoria contínua. Agora, vamos entender melhor a contribuição da implementação deste processo o quanto ele é relevante no setor de saúde?

 

Para que implementar a Acreditação ONA?

A metodologia ONA é a única no país que acredita em diferentes níveis, o que permite auxiliar as organizações no desenvolvimento da segurança dos processos, na gestão integrada e na maturidade institucional.

Além disto, quando uma organização decide buscar a Acreditação, precisa estar disposta a rever seus padrões de trabalho, repensar seus processos internos, avaliar suas rotinas e, principalmente, desenvolver sua equipe interna para a mudança. Tudo isso, quebrando paradigmas e priorizando a maior atenção ao cuidado centrado no cliente e na sua segurança, sempre visando, é claro, evitar falhas ou incidentes que causem dano a ele.

 

Níveis da Acreditação

Uma vantagem importante no processo de acreditação é que ele possui três níveis de certificação, os quais permitem avaliar a melhoria contínua na gestão e nos processos das organizações de saúde.

A avaliação destes níveis é realizada mediante a verificação de evidências objetivas que comprovem o atendimento aos requisitos normativos previstos no Manual Brasileiro de Acreditação da ONA. Existe um conjunto de requisitos específicos para nível 1, os quais, se tiverem um percentual mínimo atendido, permitem a certificação da empresa. 

O processo de certificação é cumulativo, por isto, para a empresa se certificar no nível 1, deverá atender aos requisitos de nível 1. Para certificar-se no nível 2 deverá atender aos requisitos específicos de nível 1 e mais os requisitos específicos do nível 2. Igualmente para se certificar no nível 3, deverá atender aos requisitos de nível 1, de nível 2 e de nível 3. Assim, é interessante entender que:

  • Os requisitos de nível 1 referem-se aos itens avaliativos relativos ao atendimento de padrões de qualidade e segurança.
  • Os requisitos de nível 2 referem-se aos itens avaliativos relativos ao atendimento de padrões de qualidade e segurança (nível 1) mais os itens avaliativos relativos ao atendimento de padrões de gestão integrada (foco em processos padronizados, integrados e inter-relacionados).
  • Os requisitos de nível 3 referem-se aos itens avaliativos relativos ao atendimento de padrões de qualidade e segurança (nível 1), mais os itens avaliativos relativos ao atendimento de padrões de gestão integrada (nível 2) e mais os itens avaliativos relativos aos padrões de excelência definidos pela ONA (nível 3).

 

Agora, vamos falar um pouco sobre cada um dos níveis de  acreditação ONA:

 

Nível 1 – ACREDITADO

A organização de saúde deve cumprir ou superar em 70% ou mais os padrões de qualidade e segurança definidos pela ONA. São avaliadas todas as áreas de atividades da instituição, incluindo aspectos estruturais e assistenciais. Neste nível, o certificado tem validade por dois anos. 

Importante salientar que o foco aqui é a segurança do cliente e a qualidade dos processos realizados pela equipe multidisciplinar. A organização de saúde inicia sua trajetória em prol da qualidade assistencial pela conquista do nível 1 e é fundamental criar a cultura da qualidade desafiando suas equipes para a melhoria contínua e avanço nos demais níveis da certificação.

 

Nível 2 – ACREDITADO PLENO

Neste nível, a organização precisa cumprir ou superar em 80% ou mais os padrões de qualidade e segurança; e cumprir ou superar em 70% ou mais os padrões ONA de gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação entre as atividades. Neste nível o certificado também é válido por dois anos.

Quando um serviço de saúde é acreditado pleno, significa que além da qualidade e segurança, ele também possui processos bem definidos e integrados, sendo que as áreas envolvidas possuem acordos de serviços e a comunicação entre elas é efetiva, priorizando a qualidade assistencial e segurança do cliente.

 

NÍVEL 3 – ACREDITADO COM EXCELÊNCIA

Neste nível, a organização cumpre ou supera em 90% ou mais os padrões de qualidade e segurança; cumpre ou supera em 80% ou mais os padrões de gestão integrada, e; cumpre ou supera em 70% ou mais os padrões ONA de Excelência em Gestão, demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional. Neste nível o certificado tem validade de 3 anos.

Ao utilizar um serviço Acreditado com Excelência, o cliente tem mais tranquilidade com a qualidade e segurança da assistência que estará recebendo. Outro fator relevante no serviço acreditado é a comunicação entre os processos e áreas inter-relacionadas, as quais fluem de forma mais ágil e assertiva. Além disto, o serviço possui um sistema integrado de gestão que prima pela experiência bem sucedida do cliente durante sua trajetória na realização do procedimento com gestão focada na excelência.

 

Quem ganha com a Acreditação?

O maior beneficiado com a acreditação de um serviço de saúde é o cliente, pois terá maior segurança, qualidade assistencial, comunicação assertiva, processos funcionando de forma integrada e foco na excelência da sua experiência ao usar os serviços de saúde.

Já o proprietário de um serviço de saúde tem vários benefícios com a acreditação,  no qual destaco a credibilidade da marca no mercado; a redução dos riscos de judicialização, a redução de custos, o aumento da carteira de clientes, o aumento da satisfação dos colaboradores, a melhoria do clima organizacional e o reconhecimento dos stakeholders.

Este é o mundo ideal que o Grupo Giovanoni tem paixão por atuar, pois nosso propósito é contribuir com metodologias únicas e inovadoras para transformar a gestão das organizações. Acreditamos que a saúde terá avanços cada vez maiores se as organizações prestadoras destes serviços buscarem o desenvolvimento da cultura de qualidade, segurança e excelência.

Cabe a cada um de nós, como clientes dos serviços de saúde, sermos mais exigentes e primarmos pela utilização de serviços acreditados, pois só desta forma estaremos promovendo a elevação do nível de qualidade e segurança na saúde. Então, convido você a priorizar a utilização de serviços de saúde Acreditados. Faça isto e oriente seus parentes e amigos a fazer o mesmo!

Escrito por:

Consultora e CEO do Grupo Giovanoni, Ana Giovanoni.

Categorias
Blog

Importância da Gestão por processos para sustentabilidade dos negócios na saúde

A sustentabilidade dos negócios na saúde têm sido amplamente discutida em diversos eventos realizados no país e há um consenso entre os diversos atores sobre a necessidade de mudança do atual modelo de gestão. O modelo de gestão da saúde apresenta-se fragmentado, mecanicista, curativista, unidisciplinar e autoritário. Neste artigo quero enfatizar a relevância da compreensão e implementação da gestão por processos para que o atual modelo de gestão avance, substituindo a fragmentação pela por uma rede integrada com cuidado centrado no cliente, com foco na prevenção, na multidisciplinaridade com organização e individualização da assistência ao cliente.

Vamos compreender melhor porque o fundamento da excelência, Gestão Orientada Por Processos é fundamental para esta mudança no modelo de gestão, a qual é condição sinequanon para a sustentabilidade da saúde.

Gestão dos Processos e Gestão por Processos na saúde

A gestão dos processos garante que a organização possui processos definidos, sendo monitorados, mantidos sob controle e que estão funcionando conforme foi planejado. A maioria das organizações certificadas possuem seus processos controlados e funcionando conforme planejado, porém possuem uma visão limitada do contexto organizacional.

Para evoluirmos o modelo de gestão para uma visão sistêmica, em que o todo significa muito mais do que a simples soma das partes, é preciso ter um olhar horizontalizado para os processos no qual o cuidado do cliente é o principal propósito. Para isto é essencial compreender as interdependências dos processos e a integração das diversas áreas em prol de um trabalho dinâmico e em rede. A gestão por processos proporciona esta compreensão por visualizar a organização de forma mais ampla. Exemplificando podemos citar os diversos processos de um serviço de saúde, que normalmente tem uma área de Call Center, SAC, Relacionamento com o Cliente, Ouvidoria, atendimento assistencial ao cliente (SAE- Sistematização da Assistência de Enfermagem, Protocolos e Rotinas Assistenciais) e liberação ou alta do cliente, os quais possuem o gerenciamento individual de cada área/processo. A gestão por processos, implica em trabalhar estes processos de forma inter-relacionada sob a ótica da visão sistêmica na qual o gerenciamento considera a interação entre os macro processos e é monitorada por meio de acordos de serviços entre os processos interdependentes tendo como alvo principal o cuidado integrado do cliente.  Sob a ótica da visão sistêmica, temos menos clientes na Ouvidoria, pois suas necessidades e manifestações são tratadas de forma integrada e proativa, visando a eliminação de reincidências de reclamações. Exemplo: cliente contata o SAC é atendido de forma ágil e resolutiva, encaminhado para o serviço correto, que também o atende de forma personalizada e no horário previsto e tem sua necessidade atendida, sem precisar retornar. Os maiores motivos de reclamações na ouvidoria são decorrentes de falhas nos processos interdependentes, ou seja, exigem interação entre duas ou três áreas.

 

A gestão por processos e a sustentabilidade na saúde

A implementação de um modelo de gestão que priorize o cuidado centrado no cliente é fator crítico de sucesso para os estabelecimentos de saúde manterem-se no mercado com sustentabilidade no médio e longo prazo. A organização orientada por processos possui características específicas, tais como:

  • Alta administração possui foco em processos;
  • Dono do processo possui responsabilidade interfuncional, ou seja, não é o outro setor o “culpado” pela falha no processo;
  • Entende a importância dos processos para atingir objetivos estratégicos e rompe a visão intrafuncional;
  • Foco primário é no gerenciamento do processo, considerando a entrega do que foi acordado ao processo seguinte, tendo como alvo à assistência integral ao cliente;
  • Possui clara visão dos seus processos e há donos designados em cada processo;
  • A estrutura organizacional reflete os processos da cadeia de valor;
  • Mentalidade de melhorar os processos continuamente e treinar as pessoas;
  • Reconhecimentos com base em metas de processos.

 

Desenvolver a cultura de orientação por processos é um desafio contínuo que se constrói cada dia, sendo as lideranças os principais responsáveis por viabilizar este modelo gerencial. A formação de feudos, disputa de poder, análise unilateral, estrutura departamentalizada e mentalidade de punição são alguns exemplos vivenciados em organizacionais funcionais decorrentes da gestão dos processos.

Se você atua na área da saúde quero convidá-lo a uma reflexão: analise a performance do seu departamento/setor, reflita se o foco está centrado no cliente e se as suas atitudes e comportamentos são construtivos, educativos e com pensamento sistêmico, priorizando o todo invés de uma atividade ou rotina da sua área.

Já pensou sobre isto?

Se você identificou que pode aperfeiçoar a gestão e evoluir para orientação por processos, não hesite em levar este projeto adiante, pois estarás contribuindo com um propósito muito maior: a sustentabilidade da saúde!!!

 

Escrito por:

Consultora e CEO do Grupo Giovanoni, Ana Giovanoni.

Categorias
Blog

A importância da Cultura de Qualidade na saúde

Desenvolver a cultura de qualidade é um desafio para as organizações de qualquer segmento, porte ou modelo de negócio. Agora, você já imaginou a relevância da promoção de uma cultura de qualidade numa empresa do segmento de saúde?

            Na área da saúde, estamos lidando com a vida das pessoas, num ambiente complexo, que reúne profissionais de diversas especialidades que devem atuar de forma colaborativa em prol do bem-estar do cliente. Além de toda a complexidade deste segmento, ainda precisamos desenvolver um ambiente de elevada eficiência operacional, com estrutura adequada, efetividade do cuidado e proporcionando uma jornada que se configure numa excelente experiência ao cliente. A cultura de qualidade é fundamental para viabilizar a implantação dos programas de Acreditação e/ou Certificação dos serviços de saúde. Vamos compreender melhor o motivo desta relevância?

 

A cultura de qualidade e a eficiência operacional nos serviços de saúde

A cultura de qualidade está presente quando a organização obtém o comprometimento de toda a equipe, demonstrada pelo engajamento de diretores, gerentes e dos diversos profissionais que compõem o quadro funcional da empresa na implementação correta dos processos, conforme padrões e protocolos clínicos que asseguram a qualidade dos serviços prestados.

A eficiência operacional tem o objetivo de fornecer produtos de qualidade aos clientes de forma mais econômica. Obter o máximo valor dos recursos e eliminar os desperdícios nas operações. Desenvolver uma cultura da qualidade por meio do engajamento de todos em prol de um propósito comum é o caminho para a eficiência operacional, pois são as pessoas que irão executar os processos e atividades de rotina com o menor custo possível, sem prejudicar a qualidade do cuidado.

Um exemplo disto é o projeto brasileiro estimulado pela ANS, intitulado Parto Adequado, que conseguiu reduzir a taxa de cesarianas em 12% em 18 meses. Este projeto foi desenvolvido em 26 hospitais públicos e privados no Brasil, objetivando reduzir a taxa de nascimentos por cesarianas realizadas desnecessariamente. Em 2017, mais da metade dos nascimentos ocorreu por cesariana, procedimento associado à elevação dos riscos de complicações pós-parto. O sucesso do projeto piloto nos 26 hospitais participantes se deu principalmente pela composição de equipes multidisciplinares para os partos, uso de métodos não fármacos para aliviar a dor das parturientes e o fornecimento de explicações adequadas às gestantes, com base em evidências médicas, sobre suas opções para a hora do nascimento. Os fatores fundamentais para reduzir o número de cesarianas neste projeto piloto foram educação, informação e formação tanto para os futuros pais quanto para os médicos, influenciando a conduta e a cultura das pessoas envolvidas.  

 

A notificação de falhas e a efetividade do cuidado

A implementação de uma cultura que permita que os erros no atendimento ao cliente sejam livremente registrados, analisados e tratados é o maior desafio da gestão da qualidade na saúde. Incentivar a notificação de eventos adversos ou incidentes na saúde, bem como notificar o quase erro (near miss = incidente que foi evitado antes de atingir o cliente) faz parte dos fundamentos da cultura da qualidade na saúde.

Na administração a efetividade é a capacidade de ser eficiente e eficaz ao mesmo tempo. Eficiência é realizar o processo exatamente como previsto, com a qualidade planejada, no tempo e custo orçado. Eficácia é utilizar todos os recursos disponíveis para realizar o melhor processo possível e gerar o melhor resultado para a empresa. Quando unimos eficiência e eficácia na saúde, temos a efetividade do cuidado. Neste momento, estamos realizando os procedimentos conforme padrões e protocolos de referência para cada caso, no tempo certo, com menor custo possível, assegurando a resolutividade para o cliente, com resultado positivo para a empresa.

Minha experiência tem demonstrado que nas organizações em que há uma cultura de aprendizado contínuo, o erro é permitido, seu registro é estimulado, suas causas são analisadas por pessoas comprometidas que utilizam ferramentas da qualidade para aprofundar o entendimento da falha e promover ações para evitar sua reincidência. Isto gera eficiência e eficácia, demonstrando efetividade no tratamento do cliente e sustentabilidade para o negócio.

 

A experiência do cliente e a cultura da qualidade na saúde

Internalizar o espírito de “fazer certo da primeira vez”, nas equipes é um princípio da gestão da qualidade muito aplicado na área da saúde, de forma a evitar desperdícios, retrabalhos e custos excessivos, além do prejuízo ao cliente. É diferente de uma empresa do segmento industrial, por exemplo, na qual se houver uma falha no processo e uma peça ou objeto sair com defeito, haverá um prejuízo, porém não trará nenhum dano à saúde. Já, na área da saúde, um erro, poderá causar dano ao cliente e, em caso extremo, até a morte do mesmo.

Por isto, ampliar a cultura de notificação de falhas é fundamental para o processo de melhoria contínua, de internalização da sistemática de gestão da qualidade incluindo desde o registro, análise e tratamento até a criação nas equipes de maior senso de responsabilidade na saúde, para que o hospital ou serviço de saúde busque constantemente a inovação e melhoria nos seus processos e sistemas e crie protocolos nas práticas assistenciais e práticas médicas para garantir a segurança do cliente.

O engajamento das pessoas na execução de processos padronizados, cumprimento de protocolos assistenciais e o cuidado centrado no paciente permitem uma experiência única aos clientes.

            Segundo o Beryl Institute, comunidade global referência sobre o tema, a experiência do cliente é a somatória de “todas as interações, moldadas pela cultura da organização, que influenciam a percepção do cliente por meio da continuidade do cuidado”. Ou seja, ela é verificada em todas as interações pelas quais o cliente passa no ambiente hospitalar ou no ambiente do serviço de saúde. Definir estratégias, práticas e processos para aprimorar esta experiência tem se tornado um desafio para as instituições de todo o país.

 

Escrito por:

Consultora e CEO do Grupo Giovanoni, Ana Giovanoni.

Categorias
Blog

As empresas são organismos vivos e também adoecem

Quando organismos humanos adoecem, busca-se a consulta à profissionais do segmento de saúde, de atenção primária ou específicos para determinadas especialidades, objetivando diagnosticar e tratar a patologia identificada.

E em relação às empresas, pratica-se o mesmo cuidado? Quando a empresa adoece busca-se especialistas para apoiar no seu tratamento? É comum buscar-se o conselho e a ajuda dos consultores de organização e gestão.

Esse foi o tema central de matéria recentemente publicada no Wall Street Jornal de 29/07/2016 (    http://www.wsj.com/articles/cfos-turn-to-consultants-as-challenges-mount-1469468219): as empresas estão investindo mais em bons conselhos. Estão recorrendo a consultores externos para lidar com desafios cada vez mais complexos.

Nos EUA, o maior mercado de consultoria do mundo, que movimenta US$ 54 bilhões ao ano, cresceu em 2015, US$ 3,9 bilhões. Para 2016, a estimativa é crescer 10%, segundo a empresa de pesquisa de mercado, Source Global Research (2).

No Brasil, 9a. Economia do mundo, o mercado de consultoria foi impactado pela crise econômica, política e moral e em 2015 representou 2% do mercado americano ( Struggling economy hits Brazilian consulting market  –  October 30, 2015

http://www.sourceglobalresearch.com/content/struggling-economy-hits-brazilian-consulting-market), ou seja US$ 1,27 bilhões. Os números revelam que ainda temos muito para crescer e aprimorar em relação à consultoria profissional.

Recentemente o IBCO, Instituto Brasileiro de Consultores de Organização realizou uma pesquisa sobre a consultoria no Brasil e identificou que 72% dos respondentes considera qualidade e ética como diferenciais competitivos para a profissão de consultor e para 76% o mercado está exigindo cada vez mais qualificação e profissionalização.

Muitos profissionais usam de forma indevida e irresponsável o “rótulo ou o título de consultor” para ocultar a intermediação ou condução de negócios questionáveis, fenômeno antigo iluminado pelos novos faróis das investigações da Lava-Jato. Em todo o mundo há crescente preocupação com esses fatos, que impactam a economia e o desenvolvimento social pelo desvio de recursos. Por isto a ética aparece nas pesquisas como diferencial competitivo, o que na verdade, deveria ser um requisito básico para o profissional que atua como consultor.

Por isso, o ICMCI – International Council of Management Consulting Institutes, presente em mais de 50 países (inclusive no Brasil, representado pelo IBCO), estimula a Certificação Internacional CMC e a adesão a um Código de Ética. Os Consultores Certificados CMC (Certified Management Consultant), passam por um processo rigoroso de avaliação da sua conduta ética, qualificação profissional e resultados dos projetos de consultoria em seus clientes. No mundo existem 10.000 consultores com certificação CMC, no Brasil são 20 profissionais com esta certificação e no RS são 2 profissionais.

Seguindo nessa direção será lançado, no início de 2017, a ISO 20700, que elevará os serviços de consultoria em gestão a novo patamar. Tudo isso visa assegurar que a profissão de consultoria preserve uma imagem de credibilidade e competência junto a todas as organizações que buscam esse serviço para melhorar seu desempenho e cumprirem sua missão.

 

E como avaliar se a empresa está doente?

No momento em que sua equipe não encontra novas soluções para os problemas antigos, têm dificuldade de criar práticas de gestão orientadas para o cliente e que ao mesmo tempo promovam a otimização de processos e custos operacionais, preste atenção se a mesma não está com sintomas de adoecimento.

Analise quantas novas ideias estão sendo implementadas no ambiente organizacional a cada mês, qual o nível de engajamento dos seus profissionais com o resultado do negócio e de que forma cada dia seus profissionais concentram esforços nos custos que podem ser eliminados porque não agregam valor ao cliente. Se estes aspectos estão sendo desenvolvidos no ambiente da sua empresa, você está com um organismo vivo que tem grandes chances de permanecer no mercado de forma competitiva e sustentável. Parabéns!!!!

Caso contrário, reflita se não é o momento de repensar suas práticas de gestão, seus padrões de trabalho, sua cultura organizacional e avaliar o potencial de crescimento do seu negócio no longo prazo. O primeiro passo para a cura é a consciência da necessidade do tratamento.

Escrito por:

Consultora e CEO do Grupo Giovanoni, Ana Giovanoni.

Categorias
Blog

A importância das boas práticas de governança corporativa para a sustentabilidade das organizações

Uma das principais responsabilidades do conselho de administração é acompanhar as mudanças no ambiente econômico, político e social para refleti-las na gestão estratégica das empresas. Fatores como impactos ambientais, demandas sociais, inovação tecnológica, relações de trabalho e internacionalização ocupam cada vez mais espaço nas agendas dos conselheiros.

O reconhecimento de que as atividades das empresas interessam a um universo de agentes econômicos e sociais – muito além dos acionistas – levou ao surgimento do termo stakeholders, inspirado em shareholders (acionistas). Os stakeholders são pessoas ou organizações que têm interesse legítimo no comportamento das empresas, sendo impactadas por suas atividades e podendo influenciá-las.

Os stakeholders (partes interessadas) mais comuns são: clientes, fornecedores, empregados, órgãos governamentais, comunidade entre outros. É fundamental que os gestores estejam aptos a conhecer e compreender as necessidades e expectativas dos diversos stakeholders para atenderem aos objetivos de longo prazo dos shareholders.

O Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, baseia-se em quatro princípios:  transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Sustentabilidade corporativa pode ser vista como uma extensão natural da aplicação desses princípios, dos shareholders para os stakeholders.

Para aperfeiçoar o seu desempenho no curto prazo e sustentá-lo no longo prazo, as empresas precisam preservar e desenvolver capital natural e humano, da mesma forma que estão habituadas a fazer com o capital industrial e financeiro. Ao contrário de máquinas e equipamentos, o profissional qualificado tem seu valor aumentado após vários anos de experiência, em um processo que poderíamos chamar de apreciação do capital humano, em confronto com a tradicional depreciação do capital industrial.

Da mesma forma, as mudanças climáticas, alterações na matriz energética, escassez de recursos hídricos, conflitos étnicos, ondas de refugiados, destinação do lixo, violência urbana e outros fenômenos começaram a conspirar contra a qualidade de vida das pessoas, a economia dos países e o desempenho empresarial, sugerindo que as organizações privadas e públicas deveriam rever suas formas de atuação, para compatibilizar e equilibrar o desempenho financeiro, ambiental e social.

O surgimento na década de 1990, do conceito Triple Botom Line (TBL), é uma decorrência dessas percepções e embora o conceito seja antigo, ainda há certa dificuldade de aplicá-lo ao capital humano e ao capital natural, em função das particularidades na sua formação, gestão e consumo. Nos mercados de investimentos, os profissionais estão familiarizados com as análises conhecidas como ESG (Environmental, Social and Governance), que buscam conectar aspectos ambientais, sociais e de governança com o valor dos ativos. O conselho de administração deve ter um entendimento claro dessas questões para incorporá-las na estratégia das empresas e no monitoramento do desempenho visando à sustentabilidade.

Os conceitos de sustentabilidade corporativa e TBL podem ajudar o conselho de administração a fornecer orientação estratégica, planejar ações e monitorar os resultados, ao incluir a avaliação dos stakeholders mais relevantes como parte da sua responsabilidade por atos e omissões que poderão afetar o valor econômico das empresas. Assim, o papel da governança corporativa é minimizar os conflitos de interesses, evitando que a expropriação de interesses legítimos leve a demandas institucionais e judiciais, com consequências adversas no futuro. Entre esses interesses estão os de acionistas minoritários e dos diversos stakeholders.

A dificuldade dos atuais modelos de gestão empresarial em lidar com o esgotamento dos recursos naturais e a degradação social traz para os conselhos de administração uma grande responsabilidade e um conjunto de oportunidades na gestão estratégica das empresas, relacionadas a insumos, produtos, serviços, processos e mercado.

As questões ambientais e sociais podem servir de inspiração para lidar com o desafio de produzir mais e melhor com menos recursos naturais, adotando tecnologias mais limpas, desenvolvendo as sociedades que condicionam a existência das empresas e aumentando o bem-estar de todas as formas de vida. O resultado final desse processo será o estabelecimento de modelos de negócios sustentáveis.

Definido há décadas, o conceito de desenvolvimento sustentável significa atender às necessidades da geração atual sem prejudicar o direito das futuras gerações de atenderem às suas. Um exemplo de orientação para sustentabilidade corporativa que pode inspirar modelos de negócios geradores de resultados no longo prazo são os dezessete objetivos do desenvolvimento sustentável para 2030, lançados pela ONU, que podem servir de diretriz e inspiração para os conselhos de administração.

O estímulo ao uso consciente e efetivo dos instrumentos de governança, focando a essência das boas práticas, bem como ampliando o olhar sobre as diversas partes interessadas (stakeholders), são a fonte de inspiração para os conselheiros atuarem nos desafios no campo da sustentabilidade corporativa nos negócios.

Ana Giovanoni, CEO do Grupo Giovanoni, Vice-presidente de Governança no HUBRH+ da Associação Brasileira de Profissionais de Recursos Humanos, atua na área de Consultoria Organizacional e Governança Corporativa, especialista em Ressignificação do modelo de educação, capacitação e gestão para transformar as organizações, contribuindo com sua sustentabilidade no longo prazo.

Sobre o Grupo Giovanoni:

O Grupo Giovanoni tem como propósito “prover soluções holísticas para a gestão da saúde”, atuando na transformação da gestão das organizações por meio da implantação de Boas Práticas de Governança Corporativa, Gestão Estratégica e ressignificação dos modelos de negócio em prol da sustentabilidade corporativa das organizações.

Escrito por:

Ana Giovanoni

Categorias
Boas práticas

Associar sua marca a uma cadeia de fornecimento mais sustentável é uma excelente iniciativa de ESG.

Categorias
Boas práticas

FICHA DE PRÁTICAS

Resumo da prática

 

Na Unimed Fronteira Noroeste/RS a gestão do Programa de Avaliação, Qualificação e Desenvolvimento da Rede Credenciada faz parte de um processo contínuo e permanente sob a liderança da Gestão Executiva, alinhado ao propósito da Cooperativa/Operadora – “Cuidar de você proporcionando a melhor experiência!” Em 2017, iniciou-se a construção do macroprocesso “Gerir Rede Credenciada”, o qual contempla o Programa de Avaliação, Qualificação e Desenvolvimento da Rede Credenciada, definindo as diretrizes e requisitos avaliativos para monitorar o desempenho da prestadora de serviços de saúde e incentivar a melhoria dos seus processos, qualidade dos serviços prestados e adoção de boas práticas de segurança ao beneficiário. 

O objetivo do Programa é qualificar, avaliar, classificar, desenvolver e reconhecer a rede prestadora de serviços de saúde. Cada prestador é classificado de acordo com um índice desempenho que avalia instalações físicas e aspectos gerais da estrutura, qualidade e boas práticas assistenciais e incentivo à segurança do paciente. Desta forma, por meio de um trabalho conjunto de desenvolvimento da melhoria contínua nos processos e resultados em saúde, é possível estreitar o relacionamento com o prestador, Cooperativa/Operadora e beneficiário, aprimorando a excelência e percepção de valor nos atendimentos. O principal instrumento para embasar a criação do Programa foi o estudo aprofundado dos itens avaliativos da RN 277/2011 e em seguida, da publicação da Consulta Pública n° 71, que originou a RN 452/2020. Toda essa bagagem conceitual, com as respectivas referências bibliográficas mencionadas nas resoluções, inspiraram a estruturação e aperfeiçoamento do Programa.

A estruturação e consolidação do Programa só foi possível pelo engajamento da equipe envolvida em todas as etapas da criação, desenvolvimento e execução do Programa. A cultura colaborativa oportuniza espaço de cocriação, onde os colaboradores sentem-se encorajados e em um ambiente seguro para abertura de novas percepções e compartilhamento de ideias para uma construção coletiva, colocando a Cooperativa/Operadora em outro patamar de contribuição, participação e performance de seus colaboradores, sendo o resultado uma consequência.

 

 

Motivos que levaram à adoção da prática

 

O sistema de saúde vem sendo pressionado por novas demandas. Clientes cada vez mais exigentes e participativos analisam a assistência prestada, acompanham de perto os resultados e comparam serviços. As atenções se voltam à qualidade e à segurança oferecidas. A experiência do paciente recebe destaque e ganha força como critério de avaliação. Os desfechos clínicos são considerados em sua totalidade e tudo isso representa a busca por valor em saúde.

O valor em saúde está diretamente relacionado à qualidade dos serviços prestados aos beneficiários, pelos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Deste modo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS tem realizado diversas ações para incentivar a melhoria da qualidade da rede prestadora de serviços de saúde, destacando-se:

 

     Programa de Acreditação de Operadoras de Planos de Saúde, que possui uma dimensão dedicada à gestão da rede prestadora de serviços e outra dimensão dedicada à gestão em saúde;

     Índice de Desempenho da Saúde Suplementar – IDSS que possui indicadores que medem a frequência de utilização de prestadores com atributo de qualidade do Programa Qualiss;

     Pesquisa de Satisfação de Beneficiários, com o objetivo de mensurar a experiência do cliente com relação a percepção sobre a qualidade da rede de assistência à saúde;

     Certificação em Atenção Primária à Saúde; e

     Modelos de remuneração baseada em valor, incentivando a adoção de boas práticas de qualidade e segurança do paciente.

 

Essas iniciativas visam ampliar a cultura de qualidade do setor, visando atender a expectativa dos clientes, além de oferecer desfecho e resolutividade nos serviços assistenciais.

O objetivo da qualificação dos serviços é induzir a mudança no modelo de saúde existente, propiciando uma melhor experiência ao beneficiário.

Considerando que a qualificação de rede prestadora de serviços com foco na segurança constitui-se numa responsabilidade da Cooperativa/Operadora frente a seus clientes e alinhado ao seu propósito de “Cuidar de você, proporcionando a melhor experiência!”, a Unimed Fronteira Noroeste/RS, iniciou em 2017 a implantação do Programa de Avaliação, Qualificação e Desenvolvimento da Rede Credenciada. Além de ser uma recomendação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o programa se apresenta como uma excepcional oportunidade de contribuir com a melhoria dos processos assistenciais e a proximidade com a rede prestadora.

A partir da análise realizada pela Gerência Geral, em relação aos requisitos do Programa de Acreditação de Operadoras (RN 277/2011), identificou-se a necessidade de estruturar o processo de contratação da rede prestadora de serviços, pois o mesmo estava fragmentado em diversas áreas, contemplando exclusivamente a relação contratual com a rede.

O primeiro passo foi a avaliação do perfil das lideranças para identificação do profissional com competências essenciais, especialmente voltadas a assistência em saúde e capacidade relacional para gerir as ações com foco na qualificação da rede.

A partir da definição da liderança da área, a Gerência em conjunto com a mesma e a Gestão de Pessoas, identificaram entre os profissionais internos, aquele com perfil mais adequado aos requisitos e competências esperadas para compor a estrutura para execução deste processo. Essa estrutura contempla a liderança da Gestão da Rede Credenciada e um Analista, oriundos de recrutamento interno.

A partir da definição da estrutura, o passo seguinte foi a preparação da equipe para a execução da prática. Faz parte da essência da Cooperativa/Operadora e do Jeito de Cuidar das pessoas, oportunizar desenvolvimento por meio de treinamentos “on the job”, no qual contrata-se Consultoria Especializada para capacitar os profissionais, cocriando, desde a estruturação do macroprocesso até a execução do primeiro ciclo da prática, a fim de deixar o legado para a organização.

A construção do macroprocesso “Gerir Rede Credenciada”, demonstrado na Cadeia de Valor, contempla a definição de diretrizes ajustadas às necessidades da Cooperativa/Operadora, levando em consideração aspectos culturais, complexidade das operações, requisitos legais e regulamentares. Também leva em consideração os interesses das partes interessadas e os fatores relevantes para os processos de tomada de decisão, incluindo questões relativas ao dimensionamento, contratualização, qualificação, avaliação, classificação e reconhecimento da rede credenciada.

Este macroprocesso tem o intuito de organizar a prestação da assistência à saúde de forma que o beneficiário tenha acesso a um cuidado de saúde resolutivo e de excelência, disponibilizando uma rede sustentável, segura e confortável para o seu atendimento, e, com isso, gerar ações de qualificação para toda a rede prestadora.

Em seguida, constituiu-se a criação dos processos e a integração das atividades principais, de forma a contemplar todos os aspectos do Programa de Acreditação de Operadoras estabelecido pelo órgão regulador (ANS), bem como os requisitos do Selo de Governança e Sustentabilidade, idealizado pela Unimed do Brasil e do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – PDGC criado pelo Sistema
OCB. Partindo disso, foram sendo construídos os padrões – políticas, manuais, programas, instruções de trabalho e formulários, bem como a definição de indicadores para medição do desempenho dos processos e das atividades.

Para avaliar, qualificar e desenvolver a rede prestadora de serviços assistenciais, foi criado o Programa de Avaliação, Qualificação e Desenvolvimento da Rede Credenciada, que tem como objetivo o fortalecimento da rede e o fornecimento de subsídios que superam a relação contratual por apoiar o desenvolvimento da mesma. Esses subsídios vão além da informação científica e se estendem a melhora da relação, da criação de canais de comunicação e troca de informações qualitativas em saúde que contribuem substancialmente para manutenção dos serviços na oferta de experiências cada vez mais positivas aos clientes.

O Programa da Rede Credenciada, implantado pela Unimed Fronteira Noroeste/RS, abrange a rede própria e a rede prestadora credenciada, não incluindo os consultórios médicos. Este Programa contempla as seguintes etapas:

1ª Etapa: Qualificação dos Serviços de Saúde

Contempla a definição dos documentos que comprovam a regularização do serviço, porte e nível de qualidade oferecido aos clientes, adequado a cada tipo de serviço. Entre eles, destacam-se: Certificações de Qualidade (Acreditação e/ou Certificação por Entidade Gestora de Outros Programas de Qualidade);
Notificação de Eventos Adversos no Notivisa; Alvarás (localização, sanitário, bombeiros); CNES Ativo, entre outros. Esses documentos são enviados pela Rede Credenciada, com atualização anual e fazem parte da contratualização.

2ª Etapa: Avaliação dos Serviços de Saúde

Contempla a realização de visitas técnicas para Hospitais, Laboratórios Clínicos e Patológicos, Clínicas de Imagem, Clínicas de Fisioterapia e Clínicas Especializadas. Já os profissionais de saúde, enviam as evidências de qualidade do serviço prestado, de forma online.

Os itens avaliados durante a visita técnica, são registrados em formulário específico para cada tipo de serviço, contemplando os seguintes aspectos:

       Instalações Físicas e Aspectos Gerais da Estrutura Física

       Qualidade: avalia a aplicação das metas internacionais de segurança do paciente, padronização das rotinas dos serviços prestados, aspectos técnicos e assistenciais específicos para cada serviço, núcleo de segurança do paciente, satisfação de clientes, gestão das reclamações dos clientes e aspectos legais pertinentes a cada serviço avaliado.

       Boas práticas assistenciais e incentivo à segurança do paciente: adoção de protocolos e diretrizes clínicas e  protocolos de segurança do paciente, monitoramento de indicadores de qualidade assistencial, adoção de prontuário eletrônico e demais práticas de qualificação da assistência em saúde, específicas para cada tipo de serviço.

Além da visita técnica e/ou avaliação remota dos profissionais de saúde, o Índice de Desempenho do Prestador (IDP) é composto pelos seguintes requisitos:

3ª Etapa: Classificação dos Serviços de Saúde

 

Nesta etapa, os resultados são tabulados, classificando os prestadores de acordo com o seu desempenho, conforme demonstrado a seguir:

4ª Etapa: Reconhecimento dos Serviços de Saúde

O reconhecimento da rede credenciada é realizado por meio de encontro presencial e/ou online, onde realiza-se a disseminação do propósito, norteadores estratégicos, diretrizes relacionadas a conduta das partes interessadas, programa de integridade, Canal de Denúncias e principalmente a sistemática de execução do Programa de Avaliação, Qualificação e Desenvolvimento da Rede Credenciada. Além disso, é apresentado o plano de educação continuada da rede credenciada, o qual está alinhado a estratégia da Cooperativa/Operadora e necessidades/expectativas da mesma, identificadas pelo programa ou pela Pesquisa de Satisfação.

Neste encontro, cada prestador recebe o seu formulário da avaliação, contendo os resultados da visita técnica e/ou avaliação online, contemplando pontos fortes e oportunidades de melhoria, de forma individualizada e documentada, contendo
inclusive, referencial comparativo da média do desempenho dos prestadores, da sua categoria.

O reconhecimento formal aos prestadores é realizado ao final do encontro, onde os mesmos recebem o selo da categoria da sua classificação. Os prestadores classificados na Categoria Ouro, recebem uma bonificação adicional em dinheiro, a ser investido na melhoria da qualidade assistencial.

O monitoramento de qualidade assistencial e o apontamento dos padrões de referência, possibilitam o desenvolvimento da melhoria contínua nos processos e da qualidade assistencial da rede própria e credenciada.

Resultados

 

Os principais resultados quantitativos, decorrentes desta implantação são:

Satisfação da Rede Credenciada com impacto da implantação do Programa na melhoria dos processos internos da mesma:

(O Programa da Rede Credenciada oportuniza a implantação de melhorias nos meus processos internos):

2017

2019

2021

70,18%

74,19%

86%

 

Satisfação Geral da Rede Credenciada com a implantação do Programa:

 

2017

2019

2021

66,67%

79,03%

84%

 

Índice de Desempenho dos Prestadores – Resultado Geral

2017

1ª Edição

2019

2ª Edição

2021

3ª Edição

64,1 pontos

58,4 pontos *

62,6 pontos

27 avaliados com visita (41%) 39 avaliados sem visita (59%)

52 avaliados com visita (73%)

19 avaliados sem visita (27%)

51 avaliados com visita (72%)

20 avaliados sem visita (28%)

* A partir da 2ª edição, houve a ampliação dos critérios avaliados, bem como o aumento no % de prestadores visitados

Desempenho na RN 277/2019

Dimensão 2 – Dinâmica da Qualidade e Desempenho da Rede Prestadora

Dimensão 3 – Sistemáticas de Gerenciamento das Ações dos Serviços de Saúde

 

Dimensão 2

Dimensão 3

Acreditação (2018)

91,67%

90%

Supervisão (2020)

95,83%

94%

 

Desempenho na RN 452/2020

Dimensão 2 – Gestão da Rede Prestadora de Serviços de Saúde

Dimensão 3 – Gestão em Saúde

 

Dimensão 2

Dimensão 3

Avaliação Diagnóstica (2020)

64,29%

34,29%

Avaliação Interna (2021)

84,52%

91,93%

 

Prêmio Excelência em Gestão da Rede Prestadora 2021

O prêmio, concedido pela Unimed Federação/RS, visa estimular as Unimeds do Rio Grande do Sul à prática da gestão da rede direta de prestadores.

Em 2021, foram 09 Unimeds inscritas e 05 Unimeds, entre elas a Unimed Fronteira Noroeste/RS, foram classificadas no Nível de ExcelênciaDesempenho na RN 452/2020

Dimensão 2 – Gestão da Rede Prestadora de Serviços de Saúde

Dimensão 3 – Gestão em Saúde

 

Dimensão 2

Dimensão 3

Avaliação Diagnóstica (2020)

64,29%

34,29%

Avaliação Interna (2021)

84,52%

91,93%

 

 

Upload de evidências

 

A cooperativa poderá enviar material complementar a prática descrita, que deve ser enviado (via upload) exclusivamente em formato digital, no banco de práticas. Podem fazer parte do material complementar:

• Material utilizado na implementação e operacionalização da prática e de suas ações, como prospectos, publicidade, instruções, regulamentos, planilhas, relatórios, publicações e clipping de notícias publicadas na imprensa.

• Vídeos e imagens relacionados a prática e suas ações, em resolução igual ou superior a 1 MB ou 300 dpi, em formato JPEG ou MPEG.

 
Categorias
Boas práticas

Prêmio do Sistema OCB – SomosCoop

Uma prática é uma experiência de sucesso devidamente identificada e descrita de forma a permitir que outra organização/cooperativa possa acessar, conhecer e aplicar essa mesma experiência, de forma adaptada, em sua empresa.

O Grupo Giovanoni, conectado ao seu propósito de oferecer soluções holísticas para transformar a gestão das organizações, orgulha-se em compartilhar as boas práticas de gestão implementadas em seus clientes.

 

A seguir vamos apresentar o template da prática “Gestão Integrada de Governança Cooperativa e Sustentabilidade”.

 

Descrição da Prática:

 

Na Unimed Fronteira Noroeste/RS a adoção de boas práticas de governança cooperativa faz parte de um processo contínuo e permanente, sob a liderança do Presidente do Conselho de Administração, Conselheiros, Diretoria Executiva e Gerência Geral.

Em meados de 2017, iniciou-se a construção do macroprocesso “Gerenciar Governança e Sustentabilidade”, como base para adoção de boas práticas de governança cooperativa conectada às suas diretrizes, com o intuito de contribuir para a sustentabilidade do negócio, agregando valor à Cooperativa/Operadora e suas partes interessadas.

Os principais instrumentos para reflexão e incorporação destas práticas são o Selo de Governança e Sustentabilidade, idealizado pela Unimed do Brasil, o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – PDGC criado pelo Sistema OCB, exigências legais da RN 443/2019 e itens avaliativos da RN 452/2020. Toda essa bagagem conceitual inspirou a estruturação do macroprocesso, fortalecendo os mecanismos de liderança, estratégia e controle, com o objetivo de avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão executiva.

A consolidação do macroprocesso de “Gerenciar Governança e Sustentabilidade” permitiu a organização dos processos e atividades de forma padronizada, integrada e conectada com a estratégia, promovendo a visão sistêmica e o aproveitamento do capital humano, sem aumentar a estrutura física e de pessoal, equilibrando os custos fixos e assegurando a sustentabilidade.

 

Motivos que levaram a adoção da prática:

 

A sustentabilidade de uma cooperativa é a sua capacidade de se manter no longo prazo em um mercado competitivo, com interferência do ambiente em que está inserida e contemplando a finitude de recursos disponíveis para sua sobrevivência. A importância social da saúde suplementar relaciona-se ao atendimento em saúde, de parte da população no sistema privado, contribuindo com a redução de despesas na saúde pública. Em 2021, o número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares chegou a aproximadamente 49 milhões, representando um crescimento de 3,18%, em relação a 2020.

Enquanto cresce o número de beneficiários, o número de operadoras de planos de saúde médico-hospitalares vem reduzindo anualmente, representando uma queda de 30%, nos últimos 10 anos. Isso demonstra uma tendência a concentração e verticalização dos mercados da cadeia produtiva da Saúde Suplementar, exigindo assim uma gestão ágil e eficaz, com práticas integradas e diretrizes asseguradas pela governança corporativa para gerar resultados sustentáveis.

Diante destes cenários e tendências, a Unimed Fronteira Noroeste/RS identificou a necessidade de implementar boas práticas de governança cooperativa com reflexo nas demonstrações econômicas, financeiras, atuariais e de solvência, sustentadas por um modelo de gestão integrado, sistêmico, que permite a manutenção do capital financeiro, o crescimento econômico constante e seguro, com equilíbrio e sustentabilidade.

O principal desafio ao estudar as boas práticas de governança corporativa, os aspectos legais relacionados a compliance e os modelos para estruturar a gestão de riscos e controles internos, foi encontrar a melhor forma para atender aos requisitos do órgão regulador, contemplando os princípios cooperativistas. Além disso, o outro dilema, era encontrar uma metodologia que pudesse integrar as boas práticas com métodos ágeis e eficazes para o gerenciamento, sem aumentar a estrutura física e de recursos humanos, mitigando o possível risco de impacto nos custos fixos da Cooperativa/Operadora.

Diante deste contexto, a Diretoria Executiva, em conjunto com a Gerência Geral, entendeu que seria fundamental construir o macroprocesso que envolvesse, de forma integrada, os processos de governança e sustentabilidade, considerando os requisitos normativos e legais, bem como o modelo de negócio e perfil da Unimed Fronteira Noroeste/RS como cooperativa médica e operadora de plano de saúde. Esse macroprocesso atua como norteador para a realização das atividades executadas pela Gestão Executiva e Conselhos com transparência, equidade, responsabilidade corporativa e prestação de contas.

 

Execução da prática

 

A partir da análise da Diretoria Executiva e Gerência Geral, considerando a cultura organizacional de aprendizado contínuo, valorização das competências dos profissionais internos e principalmente a oportunidade de desenvolvimento por meio da criação coletiva, num ambiente de segurança psicológica, permitindo o erro e a experimentação, decidiu-se iniciar pela construção do macroprocesso de governança e sustentabilidade.

A construção deste macroprocesso define as diretrizes da Operadora ajustadas às necessidades da Cooperativa, levando em consideração aspectos culturais, complexidade das operações, requisitos legais e regulamentares. Também leva em consideração os interesses das partes interessadas e os fatores relevantes para os processos de tomada de decisão, incluindo questões relativas a preocupações ambientais, sociais, anticorrupção, fraudes e ética.

O primeiro passo para estruturação dessa prática, foi o estudo aprofundado de publicações sobre as melhores práticas de governança corporativa (IBGC), boas práticas de governança cooperativa (Sistema OCB), requisitos do órgão regulador (ANS) e bibliografia científica sobre Governança, Riscos, Controles Internos e Compliance. Em consequência destes estudos, criou-se o macroprocesso de “Gerenciar Governança e Sustentabilidade”, na Cadeia de Valor, abarcando todos os processos interdependentes relacionados ao tema.

O passo seguinte consistiu-se na criação dos processos e na integração das atividades principais, de forma a contemplar todos os aspectos anteriormente estudados. Para isto, os requisitos do Selo de Governança e Sustentabilidade, idealizado pela Unimed do Brasil, do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – PDGC criado pelo Sistema OCB, exigências legais da RN 443/2019 e itens avaliativos da RN 452/2020, foram fundamentais para a consolidação desta etapa. Neste momento, a participação da Gerência Geral e pessoas chaves foi fundamental para realizar o enquadramento dos requisitos nas atividades, desdobradas de cada processo. Partindo disso, foram sendo construídos os padrões – políticas, manuais, programas, instruções de trabalho e formulários, bem como a definição de indicadores para medição do desempenho dos processos e das atividades.

A parte mais relevante desta cocriação, foi a ampliação do pensamento sistêmico e a identificação da possibilidade de ascensão e desenvolvimento de potenciais talentos, a partir da análise dos perfis dos colaboradores e das atividades exercidas pelos mesmos, visando a alocação de novas responsabilidades.

Assim, o macroprocesso de “Gerenciar Governança e Sustentabilidade” abaixo apresentado, demonstra este desdobramento em processos e atividades, otimizando os recursos internos e consequente retenção de talentos, evitando aumento de custos administrativos.

Por isso, a estruturação e consolidação deste macroprocesso, ampliou o espaço de cocriação, abertura de novas percepções e compartilhamento de ideias em uma construção coletiva, promovendo o engajamento de quem participa, colocando a Cooperativa/Operadora em outro patamar de contribuição, participação e performance de seus colaboradores.

Esse ciclo de aprendizagem contínua retém não apenas os talentos em desenvolvimento, mas passa também a atrair os talentos do mercado que buscam um espaço para compartilhar ideias, crescer e se desenvolver profissionalmente em um ambiente de gestão humanizada.

 

Resultados

 

Medir os resultados sobre a efetividade das práticas de governança cooperativa implantadas é fator crítico de sucesso para a longevidade do negócio.

 

Os principais resultados qualitativos, decorrentes desta implantação são:

  • Clareza e objetividade nas atividades pertinentes a cada processo;
  • Padronização de todas as atividades e dos processos do macroprocesso de “Gerenciar Governança e Sustentabilidade”, contemplando exigências legais, requisitos normativos e alinhamento aos valores e estratégias da Cooperativa/Operadora;
  • Organização das atividades e fluxos internos para facilitar a execução dos padrões;
  • Definição de diretrizes e normativas internas, tornando transparente a execução das atividades, contribuindo para uma gestão ágil e eficaz, por meio de Auditorias Internas;
  • Desenvolvimento de uma cultura de integridade, alinhada às boas práticas de governança cooperativa.

Os principais resultados quantitativos, decorrentes desta implantação são:

 

Satisfação dos Cooperados com os Processos de Governança

2017

2019

2021

74,80%

90,91%

92%

 

 

Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade

Dimensão

2018/2019

2020/2021

Órgãos Sociais

55,53 pontos

98,44 pontos

Cooperados

78,5 pontos

118,25 pontos

 

Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – PDGC

Agentes da Governança

Desempenho Ciclo 2019

Desempenho Ciclo 2021

Cooperados

70%

92%

Assembleia Geral

100%

85%

Conselho de Administração

82%

100%

Conselho Fiscal

50%

100%

Gestão Executiva

77%

100%

Comitês e Auditorias

90%

100%

Resultados

80%

80%

 

Índice Sescoop de Governança (ISGC) – Nível Rumo à Excelência

Ciclo 2019

Ciclo 2021

Unimed Média Nacional

Unimed Média Estadual (RS)

76,45%

93%

87,3%

69,91%

 

Categorias
Publicações

Análise Especial do MAPA ASSISTENCIAL DA SAÚDE SUPLEMENTAR NO BRASIL 2015 e 2020

Categorias
Boas práticas

Proporção de parto normal no sistema único de saúde e na saúde suplementar.

Politicas de Privacidade

Para garantir sua satisfação, o Grupo Giovanoni criou uma Política de Privacidade, que esclarecemos abaixo. Qualquer dúvida, envie-nos um e-mail: contato@grupogiovanoni.com. A Política de Privacidade do Grupo Giovanoni foi criada para demonstrar o seu compromisso com a privacidade e segurança de informações coletadas dos usuários de serviços interativos oferecidos no site do Grupo Giovanoni.

1. Quais dados pessoais serão tratados pelo Grupo Giovanoni?
O Grupo Giovanoni poderá coletar as informações inseridas ativamente por você, “usuário”, no momento do contato, através do preenchimento do formulário de contato, ainda, informações coletadas automaticamente ao utilizar os nossos serviços. Há, assim, o tratamento de dois tipos de dados pessoais: (i) os fornecidos pelo próprio usuário e (ii) aqueles coletados automaticamente pelo Grupo Giovanoni.

1.1. Dados Pessoais Fornecidos pelo Usuário
O Grupo Giovanoni coleta todos os dados pessoais inseridos ou encaminhados ativamente pelo usuário ao contatar em nosso site. São eles: Nome completo, sexo, e-mail, data de nascimento e endereço completo. Independentemente de quais dados pessoais o usuário fornece ativamente ao Grupo Giovanoni, nós apenas faremos uso daqueles efetivamente relevantes e necessários para o alcance das finalidades a ele declaradas na coleta dos dados.

1.2. Dados coletados automaticamente pelo Grupo Giovanoni
O Grupo Giovanoni coleta uma série de informações de modo automático no site de interação com o usuário, tais como: características do dispositivo de acesso, do navegador, IP (com data e hora), origem do IP, informações sobre cliques, páginas acessadas, dentre outros. Para tal coleta, o Grupo Giovanoni fará uso de algumas tecnologias padrões, como cookies, pixel tags, beacons e local shared objects, que são utilizadas com o propósito de melhorar a sua experiência de navegação em nosso site, de acordo com os seus hábitos e preferências.

1.3. Com quais finalidades o Grupo Giovanoni tratará seus dados?
Os dados pessoais tratados pelo Grupo Giovanoni têm como principais finalidades a possibilidade do usuário conhecer a oferta de produtos do Grupo Giovanoni e o fornecimento de informações via formulário de contato.

2. O que são e como o Grupo Giovanoni utiliza a tecnologia cookies?
Cookies são arquivos ou informações que podem ser armazenadas em seus dispositivos quando você visita o website do Grupo Giovanoni. Geralmente, um cookie contém o nome do site que o originou, seu tempo de vida e um valor, que é gerado aleatoriamente.
O Grupo Giovanoni utiliza cookies para facilitar o uso e melhor adaptar seu website e aplicações aos interesses e necessidades de seus usuários, bem como para auxiliar e melhorar sua estrutura e seus conteúdos. Os cookies também podem ser utilizados para acelerar suas atividades e experiências futuras em nossos serviços.
Por meio de cookies, o site armazena informações sobre as atividades do navegador, incluindo endereço IP e a página acessada. Esses registros de atividades (logs) serão utilizados apenas para fins estatísticos e de métricas dos serviços disponibilizados ou para a investigação de fraudes ou de alterações indevidas em seus sistemas e cadastros, não tendo como finalidade o fornecimento dos dados a terceiros sem autorização expressa do usuário.
Esses registros poderão compreender dados como o endereço de IP do usuário, as ações efetuadas no site, as páginas acessadas, as datas e horários de cada ação e de acesso a cada página do site, as informações sobre o dispositivo utilizado, versão de sistema operacional, navegador, dentre outros aplicativos instalado.